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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Cientistas descobrem como fazer células de leucemia matarem umas às outras.

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Apesar de existirem quatro tipos de leucemia, o denominador comum da doença é o prejuízo sofrido pelos leucócitos, os glóbulos brancos do sangue – essas células cancerosas podem comprometer a medula óssea, prejudicando e até impedindo a fabricação de células sanguíneas saudáveis. Apesar de normalmente os médicos não conseguirem descobrir a causa, seu tratamento não ser dos mais simples e a efetividade não ser garantida, um estudo publicado no final de setembro pode significar um sopro de esperança para os portadores da doença.
No campo da pesquisa da cura ao câncer, transformar células malignas em benignas é uma das grandes chaves, uma espécie de Santo Graal da medicina. Essa nova pesquisa realizada pelo The Scripps Research Institute, dos EUA, passa justamente por aí: foi descoberto um jeito de converter células cancerígenas em células que não só são menos agressivas ao organismo do paciente como adquirem a capacidade de matar outras células com leucemia.
O segredo para esse importante achado científico está no tratamento com anticorpos: nos últimos anos, cientistas descobriram que certos anticorpos ativam os receptores de células jovens para que elas se tornassem maduras. A novidade de agora é que eles descobriram que alguns desses anticorpos também podem transformar essas células imaturas da medula em outros tipos de células encontradas no sistema nervoso.
Na Leucemia Mieloide Aguda (LMA), a medula do paciente produz muitos glóbulos brancos, comprometendo a produção de outras células do sangue. Os cientistas pegaram uma amostra de sangue com LMA e aplicaram esses anticorpos indutores de crescimento, fazendo com que as células cancerosas se transformassem em células dendríticas, conhecidas pelo seu papel crucial no nossos sistema imunológico, já que identificam e ajudam a combater vírus, bactérias etc.    
  • Em 24 horas, essas “células matadoras de câncer”acabaram com 15% da população de células cancerígenas. O número impressionou a comunidade científica e chamou atenção o fato de que o ataque ocorreu somente contra células que possuíam a LMA, sendo inofensiva para outros tipos de câncer.  
Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), em 2014 surgiram 11.370 novos casos de leucemia no Brasil, sendo 5.050 homens e 4.320 mulheres.



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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Novo exame de sangue pode descobrir câncer de mama com 5 anos de antecedência

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Já imaginou se um simples exame de sangue conseguisse prevenir o câncer de mama?

Pois é exatamente disso que se trata uma pesquisa dinamarquesa.

Segundo ela, além de descobrir sobre a doença, o exame é ainda mais preciso que uma mamografia: pode prever até 5 anos antes do câncer se desenvolver e ainda tem um nível de precisão de 80%, enquanto os exames de mamografia são de 75% e só depois que a pessoa já desenvolveu a doença.

Essa grande descoberta se deve ao desejo de pesquisadores da Universidade de Copenhagen quererem encontrar uma melhor opção para o rastreamento do câncer de mama que não só fosse mais preciso, mas também resolvesse o problema de falsos positivos que tem assombrado a mamografia durante anos.

No ano passado, um estudo envolvendo 13.000 mulheres descobriu que o rastreio através de mamografia perde mais de 2.000 casos de câncer de mama por ano só no Reino Unido, enquanto falsamente alertava outras mulheres sobre a doença.


Mas porque a mamografia é tão imprecisa?

O grande problema encontrado por esse exame, é lidar com diferentes tipos biológicos de cada mulher. Sendo assim, as que possuem, tecido mamário mais denso – cerca de 1 em cada 3 mulheres, são as mais prejudicadas.

Além delas terem um grande risco de desenvolver câncer de mama, o tecido mamário mais denso dificulta a sensibilidade do exame como a percepção de nódulos. Os pesquisadores aconselham nesses casos, ao uso conjunto de ultra-som para alcançar uma melhor precisão.

Mas talvez o uso do exame de sangue possa mudar tudo isso. Ele se basearia em “medir todos os compostos no sangue para construir um perfil metabólico de um indivíduo, a fim de detectar mudanças na forma como os produtos químicos são processados, durante a fase pré-cancerosa”, diz Laura Donnelly, uma das pesquisadoras, ao Telegraph.

O conceito é o mesmo usado por pesquisadores da Universidade de Harvard nos EUA para prever doenças como leucemia, linfoma e síndrome mielodisplásica. A extração de exames de sangue possibilitou a observação de mutações nas células e, com isso, a percepção dos sintomas dessas doenças.

Para testar a eficácia do novo exame de sangue ao câncer de mama, os pesquisadores dinamarqueses observaram 57.000 participantes ao longo de 20 anos, recolhendo amostras de sangue ao longo do caminho. Desse total, foi retirada uma amostra de 800 mulheres, dividida em dois grupos – aqueles que permaneceram saudáveis durante todo o processo, e aqueles que desenvolveram câncer de mama no prazo de 7 anos de sua primeira amostra de sangue.

As amostra de cada uma dessas mulheres foram comparadas e os respectivos perfis metabólicos construídos.


Os pesquisadores descobriram que eles foram capazes de prever, com precisão de 80%, que os pacientes seriam afetados pela doença só de olhar para os perfis metabólicos. É claro que a precisão de 100% é sempre o almejado, mas a grande vantagem deste teste é que dá as mulheres em risco um avanço no combate à doença.

A detecção precoce é fundamental para o câncer de mama – se for descoberto precocemente, como no estágio 2, a chance de sobrevivência é de 93 a 100%. Já no estágio 3, o número cai para 72% e no estágio 4, para 22%.

Essa é a função do exame de sangue: ajudar a prevenir futuros possíveis cânceres de mama, tornando o combate e sobrevivência para cada mulher próximo de 100%.


FONTE:  sciencealert.com
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