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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Técnica inovadora transforma qualquer tipo de sangue em universal

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O sangue humano do tipo O, também chamado de “doador universal”, é assimilável por qualquer organismo. E uma nova pesquisa científica está muito próxima de chegar a esse tipo sanguíneo, a partir de qualquer outro, graças a uma enzima de laboratório Trata-se do trabalho de pesquisadores da Universidade de British Columbia, que desenvolveram uma técnica baseada na utilização de uma enzima especial para transformar os sangues de tipo A e B em O.
A maior diferença para a compatibilidade universal dos sangues de tipo A e B em relação ao O é que os primeiros possuem uma molécula adicional de açúcar, ligada aos glóbulos vermelhos. Embora superficialmente possa parecer um detalhe, a verdade é que, se um indivíduo de sangue O recebe uma doação de sangue A, seu sistema imunológico se comportará como se fosse uma ameaça, atacando-o e gerando, muitas vezes, consequências fatais.
Através das pesquisas, os cientistas conseguiram desenvolver uma enzima especial, criada a partir de uma bactéria, que foi modificada até se tornar mais poderosa. Após cinco gerações, foi possível criar uma bactéria eficaz o suficiente para eliminar praticamente qualquer rastro da molécula de açúcar no sangue.
Até o momento, os resultados ainda não estão totalmente satisfatórios, e a pesquisa continuará em desenvolvimento para se chegar a uma enzima adequada, que possa transformar os sangues de tipo A e B em doadores universais do tipo O sem trazer riscos. Chegado o momento, qualquer pessoa poderá receber uma transfusão de sangue sem importar o seu tipo – um avanço essencial para a saúde humana.

FONTE: Popular Science 
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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Nesse clima Junino, vamos continuar sendo nobres. Doe Sangue.

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Então galera! Aproveitando a campanha #JunhoVermelho, o grande artista paraibano Edgley Miguel (filho do grande sanfoneiro Edmar Miguel), aproveitou para pedir aquela força nessa luta. Nesse mês de Junho,nosso Nordeste vive os festejos juninos, mais um motivo pra você doar sangue. Nossos estoques nesse mês caem cerca de 30%, então procure o Hemocentro e seja nobre, doe sangue, doe vida.






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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Medicamento Para Hepatite C será distribuído pelo Ministério da Saúde

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Os pacientes com #hepatiteC crônica poderão ter acesso à medicação, que será adquirida de maneira centralizada pelo Ministério da Saúde para a distribuição aos estados, até o final do ano. O Brasil é um dos primeiros países a adotar essa nova tecnologia na rede pública de saúde, com acesso universal e gratuito.


O que é a Hepatite C?

Hepatite C é uma doença viral que leva à inflamação do fígado e raramente desperta sintomas. Na verdade, a maioria das pessoas não sabe que tem hepatite C, muitas vezes descobre através de uma doação de sangue ou pela realização de exames de rotina, ou quando aparecem os sintomas de doença avançada do fígado, o que geralmente acontece décadas depois.
Hepatite C é um dos três tipos mais comuns de hepatite e é considerado o pior deles.
De acordo com o Fundo Mundial para a Hepatite da Organização das Nações Unidas, cerca de 500 milhões de pessoas no mundo está infectada com os vírus para hepatite B e C, e apenas 5% delas sabem que tem a doença. No Brasil, existem cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C, doença responsável por 70% das hepatites crônicas e 40% dos casos de cirrose, segundo dados do Ministério da Saúde.
Causas
A hepatite C é causada pelo vírus C, sua transmissão ocorre por meio do contato com sangue contaminado, seja por transfusão de sangue, acidentes com material contaminado, no caso de trabalhadores na área da saúde, ou por meio de drogas injetáveis. A transmissão de mãe para filho é rara, cerca de 5%, ocorre no momento do parto. A maioria dos estudos não conseguiu comprovar a transmissão da hepatite C por contato sexual.
Sintomas 
Hepatite C tem formas aguda e crônica. A maioria das pessoas que está infectada com o vírus tem hepatite C crônica, pois a doença geralmente não manifesta sintomas em sua fase inicial.
Os seguintes sintomas podem ocorrer com a infecção por hepatite C, e são decorrentes da doença do fígado avançada:
Diagnóstico 

Exames de sangue para detectar o vírus C em pessoas que tem fatores de risco de entrar em contato com o vírus ajudam a determinar se o paciente tem hepatite C e, assim iniciar o tratamento ou recomendar mudanças no estilo de vida que podem retardar danos ao fígado. Isto é recomendado porque a infecção por hepatite C geralmente começa a danificar o fígado antes de causar sinais e sintomas.

Exames de sangue também podem medir a carga viral, ou seja, a quantidade de vírus, e fazer a genotipagem do vírus – o que pode auxiliar na escolha da melhor opção de tratamento.
O médico também poderá recomendar um procedimento para remover uma pequena amostra de tecido do fígado para análises laboratoriais. A biópsia hepática, como é conhecido esse procedimento, pode ajudar a determinar a gravidade da doença e orientar as decisões de tratamento. Durante uma biópsia do fígado, o médico insere uma agulha fina através da pele até o fígado para remover a amostra de tecido.
Prevenção
Proteja-se contra a infecção por hepatite C tomando as seguintes precauções:
  • Não faça uso de drogas ilícitas
  • Seja cauteloso com piercings e tatuagens. Procure sempre um local e um profissional de confiança. Faça perguntas de antemão sobre a forma como o equipamento está limpo e verifique se os funcionários usam agulhas esterilizadas
  • Tenha seu material de manicure, ou certifique-se que foi esterilizado quando usar em salões de beleza
  • Proteja-se durante a relação sexual. Use sempre preservativos.
Ainda não existem vacinas contra a hepatite C.

FONTE: Ministério da Saúde

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domingo, 14 de junho de 2015

Dia Mundial do Doador de Sangue

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Hoje, 14 de Junho, é considerado o Dia Mundial do Doador de Sangue. 

Adjunto a campanha "Junho vermelho" criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com o intuito de incentivar e fazer com que essa prática simples e nobre se torne nossa rotina. 
Nesse período do ano os estoques dos bancos (hemocentros) e a taxa de doação, que já é baixa, cai cerca de 30% em todo o mundo. Em contrapartida ao aumento da demanda, incluindo de crianças, devido ao período das férias.
No Brasil, aproximadamente a cada 2 segundos um paciente necessita ser transfundido. Seja por perda aguda de volume sanguíneo (acidentes/hemorragias/ex) ou por doenças crônicas (Talassemias/ex). Hoje é domingo, mas amanhã é segunda e dia de ser útil. 
Uma única doação de concentrado pode ser utilizada no aporte e salvar até 4 vidas (Quatro pessoas)! E uma dessas vidas em risco amanhã pode ser a sua ou de algum ente querido.

Se você não sabe quais os requisitos para ser um doador, nós te ajudamos:

Requisitos para doar sangue:
Você deve ter mais de 18 e menos de 60 anos;
Seu peso deve ser superior a 50 kg;
Se homem, deve ter doado há mais de 60 dias;
Se mulher deve ter doado há mais de 90 dias; não estar grávida; não estar amamentando; já terem se passado pelo menos 3 meses de parto ou aborto;
Se você não teve Hepatite após os 10 anos de idade;
Se você não teve contato com o inseto barbeiro, transmissor da Doença de Chagas;
Se você não teve malária ou esteve em região de malária nos últimos 6 meses;
Se você não sofre de Epilepsia;
Se você não tem ou teve Sífilis;
Se você não é diabético;
Se você não tem tatuagens recentes (menos de 1 ano);
Se você não recebeu transfusão de sangue ou hemoderivados nos últimos 10 anos;
Se você não ingerir bebidas alcoólicas nas 24hs que antecedem a doação;
Se você estiver alimentado e com intervalo mínimo de 2 horas do almoço;
Se você dormiu pelo menos 6 horas nas 24hs que antecedem a doação;
 

Procure o Hemocentro mais próximo munido de documento original com foto (RG, CNH), e faça parte desta turma do bem! 


O Hemocentro Regional de Campina Grande - Paraíba, fica localizado na rua Eutécio Vital Ribeiro S/N: Bairro: Catolé. (Próximo a Rodoviária nova).



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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Talassemias: entenda melhor!

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"As Talassemias são um grupo de doenças hereditárias que se caracterizam pela redução ou ausência de hemoglobina - substância dos glóbulos vermelhos do sangue responsável pelo transporte de oxigênio para todo o corpo. #doesangue #JunhoVermelho



A doença é herdada dos pais, e pessoas acometidas possuem uma variabilidade de sintomas, como anemia persistente, aparência pálida, aumento do baço, distúrbios cardíacos e endócrinos, atraso no crescimento e na maturação sexual, além de infecções recorrentes.
A doença foi trazida para o Brasil principalmente pelos italianos, mas também pelos portugueses, espanhóis, gregos, turcos, egípcios, sírios, libaneses, entre outros povos oriundos de regiões próximas ao Mar Mediterrâneo (thálassa – mar; haema – sangue).
De acordo com a cadeia da hemoglobina afetada, as talassemias são classificadas em dois tipos: a alfa e a beta. As talassemias beta são as mais comuns, sendo classificadas, ainda, em beta menor (anemia leve), beta intermediária (anemia leve a grave podendo necessitar de transfusões de sangue regularmente) e talassemia beta maior (anemia grave, necessitando transfusões de sangue a cada 2-4 semanas desde os primeiros meses de vida).

De acordo com a Federação Internacional de Talassemia, estão registrados, pelo menos 200.000 pessoas com talassemia que recebem tratamento regular em todo o mundo. O número real dessas pessoas é, provavelmente, subestimado e muitas dessas não receberam e não recebem nenhum tipo de tratamento.
A Organização Mundial de Saúde estima cerca de 1.000 pessoas com essas síndromes talassêmicas no nosso país. Dados coletados em 2014 pelo Ministério da Saúde identificaram cerca de 554 pessoas com as formas graves de talassemias (beta maior e intermediária), distribuídas nas cinco regiões geográficas do Brasil. Esses dados foram obtidos com apoio da Comissão de Assessoramento Técnico (CAT-Talassemias) e da Associação Brasileira de Talassemia (ABRASTA). A maioria das pessoas com talassemias são acompanhadas na hemorrede pública.
O pilar do tratamento baseia-se na transfusão, na quelação de ferro eficaz e devida adesão do paciente ao tratamento, por ser uma doença crônica, sem essa adesão não se obtém o resultado desejado, apesar de todos os esforços.
A CGSH/DAET/SAS, por meio do Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados (SINASAN), juntamente com os serviços de Hemoterapia e Hematologia são responsáveis pela implementação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados no país, garantindo a disponibilidade de sangue, componentes e derivados, bem como, a assistência hematológica e hemoterápica à população brasileira.
Desde 2013, a CGSH vem implantando e implementando ações no âmbito do SUS em parceria com a CAT-Talassemias, com as áreas afins do Ministério da Saúde e com o apoio do controle social, visando estimular o autocuidado e a inclusão social das pessoas com talassemia.
Dentre as principais ações realizadas pela CGSH/Ministério da Saúde com a participação dos membros da CAT-Talassemias, destacam-se:
• Elaboração e distribuição da Caderneta da Pessoa com Talassemia;
• Estruturação do Centro de Referência em Genotipagem Eritrocitária, no Hemocentro de Campinas/UNICAMP, São Paulo/SP prevendo a realização de testes em todas as pessoas diagnosticadas com talassemias no Brasil;
• Realização da Conferência Brasileira de Talassemia e Encontro de Pessoas com Talassemia e Familiares, período de 8 a 10 de maio de 2014, em São Paulo-SP, com apoio da ABRASTA;
• Promoção de atividades de educação permanente e visitas de assessoramento técnico aos Serviços de Assistência Hematológica e Hemoterápica.

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terça-feira, 9 de junho de 2015

Tipo de sangue pode aumentar risco de Alzheimer

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Pessoas do tipo O estão mais protegidas contra doenças cognitivas, segundo estudo




Agora, uma nova pesquisa, publicada no Boletim de Pesquisas Cerebrais, revelou que seu tipo sanguíneo pode também influenciar suas chances de desenvolver doenças cognitivas, como o Mal de Alzheimer. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aponta uma relação entre a quantidade de massa cinzenta (um tecido que forma parte do cérebro) e o tipo sanguíneo de uma pessoa. Os cientistas descobriram que pessoas com sangue tipo O tinham mais matéria cinzenta do que aquelas com qualquer um dos outros três tipos (A, B e AB).

Segundo os próprios cientistas e outras pesquisas sobre o assunto, quanto maior for o volume de massa cinzenta, maior é a proteção do corpo contra doenças como o Alzheimer. Os participantes do estudo eram jovens mentalmente saudáveis, que já tinham feito testes de ressonância magnética em outros estudos.
Após a descoberta do tipo de sangue, os pesquisadores examinaram os dados dos cérebros de cada pessoa. Eles descobriram que as pessoas com sangues tipo A, B e AB tem uma quantidade menor de matéria cinzenta na parte posterior do cerebelo. “Os resultados parecem indicar que pessoas que têm um tipo de sangue O estão mais protegidas contra doenças em que a redução volumétrica é vista em regiões temporal e mediotemporal do cérebro, como o Alzheimer”, disse Matteo DeMarco, um dos autores da pesquisa, em entrevista ao site especializado IFL.
Os cientistas já sabem que, devido ao envelhecimento, o volume da matéria cinzenta diminui. Algumas das primeiras partes do cérebro que são danificadas pelo Alzheimer são as "temporais e límbicas". Essas são áreas do cérebro que também estão localizadas na parte traseira do órgão. A pesquisa constatou que elas são menores em pessoas com tipos sanguíneos A, B e AB.
“No entanto, testes adicionais e mais pesquisas são necessárias, pois outros mecanismos biológicos podem estar envolvidos”, concluiu DeMarco.

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