Blogger templates

terça-feira, 21 de abril de 2015

Você sabe o que é aplasia de medula óssea ?

0 comentários

As doenças do sangue são chamadas de doenças hematológicas. Para algumas doenças, a forma mais comum de tratamento é a associação de medicamentos, em outras, apenas a realização do transplante de medula óssea pode ser a melhor alternativa para controlar a doença.
A aplasia de medula óssea é uma doença que resulta da falência da medula óssea em produzir células sanguíneas. Assim, quando a produção dessas células não ocorre em função do mal funcionamento da medula óssea, os níveis das células no sangue caem, há o aparecimento de sintomas como palidez e cansaço decorrente da anemia, sangramento (plaquetopenia) e infecções graves que colocam o indivíduo sob risco de morte. Ocorre mais frequentemente em adultos jovens, sem predomínio ao sexo.
O paciente com aplasia de medula não produz suficientemente as células do sangue e por isso, frequentemente recebe transfusões, seja de concentrado de hemácias (para correção de anemia grave) ou de plaquetas (em caso de sangramentos).
A diminuição dos glóbulos brancos leva à diminuição das defesas do organismo causando infecções frequentes, sendo tratadas com antibióticos, antifúngicos e antivirais. O paciente com aplasia de medula deve evitar o contato com pessoas doentes, recém-vacinadas e ambientes com aglomeração de pessoas.
Os medicamentos utilizados para o tratamento são chamados drogas imunossupressoras que agem estimulando a produção de células sanguíneas pela medula óssea que está sem atividade. Como exemplo, temos a ciclosporina (uso via oral) e o ATG (soro anti-timocítico de uso intravenoso) e corticosteroides. Estas drogas podem ou não ser utilizadas em associações.
O tratamento com medicamentos é uma decisão médica, caso o transplante de medula óssea não seja a melhor opção. Ele pode ser recomendado desde o início do tratamento, enquanto se procede a busca de um doador compatível.
Os tratamentos de suporte são importantes, porém o único tratamento potencialmente curativo é o transplante alogênico de medula óssea, principalmente para aqueles pacientes refratários ao tratamento com imunossupressor.

Read more...

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Nanobiostress promete exame de sangue sem agulha!

0 comentários

Uma startup de saúde que tem chamado atenção recentemente é a Nanotimize, responsável pelo projeto Nanobiostress, com campanha aberta no Kickante para financiamento coletivo. Na descrição, eles prometem um método inovador para realização de exame de sangue sem lixo, dor ou agulha.
Como funciona a tecnologia?
O instrumento realiza uma varredura numa região determinada do corpo humano (os estudos foram realizados com os dedos da mão de uma população específica). Nessa varredura o instrumento, por meio da luz infravermelha consegue extrair informações biológicas traduzidas nos exames de sangue que hoje é rotina nos trabalhos ambulatoriais quer seja dentro dos hospitais ou em exames de rotina para investigar o estado de saúde das pessoas.

Compare a diferença que Nanobiostress fará na sua forma de fazer exames de sangue!


Os empreendedores envolvidos no projeto têm mais de 15 anos de experiência industrial no desenvolvimento de projetos e produtos inovadores dentro do segmento farmacêutico e coordenam uma equipe de técnicos nas áreas de informática, engenharia, administração e comunicação.
Atualmente, eles estão na segunda fase do projeto, que envolve a ampliação do estudo para uma população maior que a inicial, com coleta de dados e parâmetros clínicos para validação do método.
A primeira fase do projeto foi concluída e contemplou a realização de três estudos piloto com o protótipo do equipamento em população reduzida de pessoas. Segundo José Antônio Martins, responsável pelo projeto, “a prova de conceito técnica está finalizada, ou seja, a realização de exames de sangue sem a necessidade de retirar sangue do ser humano com a agulha já é realidade dentro da nossa estrutura”.
Nesta fase inicial, o produto foi desenvolvido em parceria com uma empresa europeia tradicional e reconhecida no mercado mundial. A equipe Nanobiostress trabalhou no desenvolvimento do produto e os resultados demonstram que a qualidade respeita todos os requisitos descritos nos guias internacionais europeus e da agência norte americana o FDA. A nível Brasil, os resultados obtidos até o momento atendem todas as normas da ANVISA para registro dos métodos analíticos para o uso a que se destina, ou seja, realizar exames de sangue de forma não invasiva.
“O Nanobiostress foi criado não somente para atender a uma demanda de mercado de análises clínicas de forma não-invasiva, rápida e segura, mas principalmente para oferecer aos profissionais da saúde uma ferramenta de acompanhamento dos pacientes, quer seja num atendimento emergencial, no monitoramento em um leito de um hospital ou para o acompanhamento do estado de saúde durante uma terapia fora do hospital”, disse José. “Vemos o Nanobiostress sendo aplicado como uma ferramenta de acompanhamento do estado de “saúde” e não do estado de “doença” do brasileiro”.
Em 2015, eles esperam capitalizar o negócio, fechar o processo de regulamentação do produto e finalizar a campanha para lançamento no ano de 2016.
Fonte: http://www.kickante.com.br/campanhas/nanobiostress-exame-de-sangue-sem-sangue
Read more...

terça-feira, 14 de abril de 2015

Paciente terminal com leucemia receberá injeção de nanorobôs feitos com DNA!

0 comentários

Um paciente terminal com leucemia receberá uma injeção de nanorobôs construídos com material genético e desenvolvidos para destruir células cancerígenas.
procedimento está sendo desenvolvido por uma equipe de médicos da universidade Bar-Ilan, em Israel, e já foi testado com sucesso em animais.
O paciente recebeu de seus médicos uma estimativa de até seis meses de sobrevivência, considerando o estágio de sua leucemia.
Baseados nos testes com cobaias, os pesquisadores esperam que o câncer seja removido em um mês pelos robôs, que são capazes de identificar e matar células cancerígenas sem afetar as células saudáveis.
Até agora, durante os testes realizados, os robôs conseguiram reconhecer doze tipos de câncer, incluindo leucemia e tumores sólidos.
No procedimento, cerca de um trilhão de robôs de 50 nanômetros, construídos com DNA molecular, são injetados no paciente. Cada um deles tem capacidade computacional de um computador de 8-bit, equivalentes a um Nintendinho.
Os nanorobôs podem caçar e combater células cancerígenas, além de realizarem operações computacionais dentro de um organismo vivo, controlados pelo controle remoto de um Xbox.
"Essa é a primeira vez que uma terapia biológica foi capaz de reproduzir como um processador de computador funciona", afirma Ido Bachelet, pesquisador-chefe do Instituto de Nanotecnologia e Materiais Avançados da Universidade Bar Ilan.
Dentro do corpo do paciente, o desafio dos nanorobôs será sobreviver à resposta do sistema imunológico gerada pela entrada de corpos estranhos no organismo.
Caso o tratamento funcione, os pesquisadores israelenses devem estender o procedimento para outros tipos de doença. A ideia é fazer com que remédios e drogas sejam transportados pelo nanorobô diretamente para a célula afetada, aumentando a eficácia de um procedimento médico.


Fonte: info.abril.com.br
Read more...

terça-feira, 7 de abril de 2015

Anemia Falciforme: fique por dentro!

0 comentários

A anemia falciforme é uma enfermidade hereditária resultante de uma mutação no gene da β-globina que leva à substituição de ácido glutâmico por valina na posição 6 da cadeia da hemoglobina, originando a hemoglobina S. Além da hemólise, a vaso-oclusão é o achado central da doença e responsável pelas crises dolorosas. 

                               
                                    Figura 1. Hemácias de um indivíduo normal e hemácias 
                           em indivíduo portador de anemia falciforme. FONTE: www.biologianet.com

A anemia falciforme é uma anemia hemolítica grave, resultante de fatores genéticos, no que diz respeito ao gene da hemoglobina, que resulta da substituição do ácido glutâmico por uma valina na posição 6 da cadeia beta da hemoglobina, e com subsequente modificações físico-químicas na molécula, ocorre a transformação da hemoglobina normal, denominada hemoglobina A (HbA) em uma hemoglobina anormal, denominada hemoglobina S (HbS) (Figura 2), caracterizada pela presença de eritrócitos em forma de foice e pela hemólise acelerada (AQUINO; PASSOS, 2008).

                          Figura 2. Gene da hemoglobina de um indivíduo normal e de um portador de 
                                    anemia falciforme. FONTE: http://www.medicinageriatrica.com.br

A manifestação clinica da doença apresenta grande variabilidade, ocorre a partir do primeiro ano de vida, e se estende durante toda a vida. As hemácias falciformes (Figura 3), são menos flexíveis que as hemácias normais. As manifestações clínicas mais frequentes incluem crises dolorosas vaso-oclusivas, síndrome torácica aguda e infecções bacterianas que levam a internações hospitalares e morte (LOUREIRO; ROZENFELD, 2005).  

                               Figura 3. Hemácias falciformes. Fonte: www.hemoglobinopatias.com.br

A persistência hereditária de hemoglobina fetal associada à HbS diminui a gravidade clínica da anemia falciforme. A hemoglobina fetal (HbF) é predominante na vida fetal, mas declina rapidamente após o 6° mê s de vida e representa em adultos menos de 1%, mas essa proporção pode ser maior em indivíduos falciformes para auxiliar no transporte de oxigênio (STEINBERG, 2006; SANTOS, 2009).

As manifestações clínicas que os pacientes falcêmicos apresentarão no decorrer da vida terminam por lesar progressivamente os diversos tecidos e órgãos, assim o acompanhamento ambulatorial visa avaliar periodicamente os diversos órgãos e sistemas, a fim de que precocemente sejam detectadas alterações, devendo ser ressaltado junto ao paciente e seus familiares sobre a necessidade da realização dos exames de rotina, uma vez que essas alterações podem se instalar de modo insidioso, sem expressão clínica exuberante (BRAGA, 2007).  

A detecção precoce da anemia falciforme permite o aconselhamento genético, evita custos para o sistema de saúde. Na medida em que casais de risco têm chance de optarem ou não por uma gestação, custos com pacientes falciformes tais como, tratamento de infecções, de crises álgicas, profilaxia anti-infecciosa, sobrecarga de ferro, custo transfusional entre outros, podem ser evitados ou reduzidos. Embora a anemia falciforme tenha sido bastante estudada no Brasil em termos de frequência populacional e de manifestações clínicas, faz-se necessário um maior enfoque, visando uma maior compreensão dos mecanismos e efeitos ocasionados por essa enfermidade.


FONTE: http://www.faema.edu.br/revistas

Read more...

Avanços no tratamento do mieloma múltiplo continuam (Single)

0 comentários


Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) repercute aprovação de novo medicamento pelo FDA
A agência reguladora americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou ontem, dia 23, a substância panobinostat (FARYDAK) para tratamento de mieloma múltiplo, câncer de sangue que altera o funcionamento da medula óssea, e que atinge cerca de 30 mil pessoas no Brasil. A hematologista e pesquisadora Vânia Hungria, membro da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) explica que o panobinostat é um inibidor potente da histona deacetilase, uma nova classe de fármaco incluída no arsenal terapêutico para tratamento de pacientes com mieloma múltiplo. A medicação foi aprovada para pacientes recaídos da doença, após duas linhas de tratamentos anteriores, em combinação com bortezomibe e dexametasona. “É uma nova classe de drogas com comprovada eficácia em pacientes com mieloma múltiplo. O estudo PANORAMA1 analisou a eficácia desta droga, combinada com bortezomibe e dexametasona, e foi baseado nos resultados deste estudo que o panobinostat foi aprovado. Este estudo foi internacional, multicêntrico, com participação de centros de pesquisa brasileiros”, explica a médica. Sob a coordenação da Dra. Vânia Hungria, o centro de pesquisa em mieloma múltiplo da Santa Casa de São Paulo, foi o segundo centro do mundo em número de pacientes recrutados para este estudo. Ainda não há previsão de disponibilidade de vias de acesso no Brasil, pois o laboratório responsável pela patente do panobinostat precisa submetê-lo a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O tratamento para mieloma múltiplo no Brasil é um dos mais precários devido à falta de registro e também de acesso a novas drogas que poderiam aumentar a sobrevida dos pacientes e melhorar a qualidade de vida, como a lenalidomida, que teve o registro negado pela Anvisa por falta de estudo comparativo com a droga atual, que são utilizadas associadamente e também do bortezomibe cujo acesso no Sistema Único de Saúde (SUS) é precário.
Saiba mais:
O mieloma múltiplo é um câncer maligno originário da medula óssea, tecido formador de célula de sangue que está no corpo todo, e pode ser assintomático ou sintomático, ou seja, ter sintomas que se manifestam – como anemia, fraqueza e dor nos ossos – ou não, quando a doença é diagnosticada precocemente. A doença é originária dos plasmócitos, células responsáveis pela produção dos anticorpos que são proteínas que identificam e destroem agentes infecciosos (imunoglobulinas).

FONTE: http://www.abhh.org.br
Read more...