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sexta-feira, 25 de março de 2016

Atlas de Hematologia

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https://hematologia.farmacia.ufg.br/

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quinta-feira, 24 de março de 2016

Casal de brasileiros cria técnica de exame de fezes mais humanizado

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Casal de brasileiros cria técnica de exame de fezes mais humanizado

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Fazer cocô num potinho não é fácil pra ninguém. Agora imagine se a pessoa tiver problema de mobilidade, for idosa ou estiver doente —caso da maioria de quem precisa fazer exame de fezes.
Um casal —originalmente da área de comunicação— resolveu criar um produto específico para esse exame.
É uma espécie de "sacola" esterilizada, batizada de ColOff, que cobre o vaso sanitário e permite que o paciente use-o como de costume.
Depois, a pessoa coleta uma parte das fezes e a coloca, enfim, no potinho que será encaminhado ao laboratório.
"O ColOff é como a seringa que coleta o sangue e o coloca num tubinho", explica Eliezer Dias, 39, um dos fundadores da start-up que leva o nome do produto. "Assim como não coletamos o sangue no tubinho, não precisar coletar fezes num potinho."
A ideia é simples, mas ninguém tinha pensado nisso antes. O casal conseguiu o registro do ColOff na agência de patentes dos EUA, a USPTO, em 2010. Já conquistaram mercado de países como Nova Zelândia e Austrália.
No Brasil, o pedido de patente segue em análise (o tempo médio de análise patentária aqui é de sete anos).
O ColOff, no entanto, já está no mercado nacional por cerca de R$ 5 a unidade —a produção atual é de 50.000 "sacolas" por mês.
Um dos clientes é o laboratório do hospital Albert Einstein, em São Paulo, um dos melhores do país. Lá, quem vai fazer o exame em casa recebe um potinho, o ColOff e instruções de como usá-lo.
NO JORNAL
"Antes, tinha paciente que usava jornal para coletar o exame ou simplesmente desistia e sumia", diz Priscila Cirulli, coordenadora da coleta externa do Einstein.
"Hoje, temos um retorno de 100% dos exames", diz.
O problema de o paciente "desistir e sumir" quando o exame é solicitado pelo médico é que a análise das fezes é importante para o diagnóstico de uma série de doenças.
É o caso de detecção de parasitas e da identificação de sangue oculto nas fezes, indicador de câncer colorretal.
Há cientistas que defendem que a análise das fezes, sozinha, fecha o diagnóstico desse câncer, sem a necessidade de colonoscopia —exame mais caro e invasivo.
Foi uma experiência pessoal com câncer colorretal que motivou Dias e sua mulher, Carolina Fagundes, 40, a criar o ColOff.
A tal sacola esterilizada foi a técnica caseira que eles desenvolveram para facilitar a vida da mãe dela, Ivonice Fagundes, então bailarina, diagnosticada com a doença.
"Ela fazia exame de fezes semanalmente por dois anos para acompanhar a evolução da massa tumoral", conta Fagundes. "Era cada vez mais difícil conseguir que ela se equilibrasse num potinho. Tinha alto risco de queda."
Antes de falecer, em 2008, aos 57 anos, a mãe dela teria pedido que o casal patenteasse e vendesse a "sacola".
SEM CONVÊNIO
Fagundes e Dias largaram seus trabalhos, tiraram os quatro filhos do ensino privado, cortaram o plano de saúde e abriram a start-up.
Agora, estão atrás de investimentos para escalar a produção das sacolinhas.
O casal também está investindo em pesquisa. Eles estão desenvolvendo um teste rápido de exame de fezes para ser usado em áreas remotas. Isso em parceria com o CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais).
O projeto teve aporte de R$ 1,4 milhão da agência federal de estudos Finep.
Em regiões longínquas, esse exame é ainda mais difícil. As fezes estragam antes de chegar ao laboratório. "Não podemos mais deixar que as pessoas morram de diarreia no Brasil", diz Fagundes. 
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domingo, 20 de março de 2016

HEMATOPOESE - Newton Okama

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Nota-tecnica-atualizada-ABHH orienta sobre zika virus e risco de transmissao pela transfusao

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http://www.abhh.org.br/noticia/nota-tecnica-atualizada-abhh-orienta-sobre-zika-virus-e-risco-de-transmissao-pela-transfusao/
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

4 de fevereiro - Dia Mundial do Câncer!

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Números de câncer do Brasil

Atualmente, 8,2 milhões de pessoas morrem por ano de câncer no mundo. No Brasil, foram registradas 189.454 mortes por câncer em 2013 (INCA). Para 2016, estima-se a ocorrência de mais de 596 mil casos da doença no País
Entre os homens, são esperados 295.200 novos casos, e entre as mulheres, 300.870.  O tipo de câncer mais incidente em ambos os sexos será o de pele não melanoma (175.760 casos novos a cada ano), o que corresponde a 29% do total estimado. Depois desse, para os homens, os cânceres mais incidentes serão os de próstata (61.200 novos casos/ano), pulmão (17.330), cólon e reto (16.660), estômago (12.920), cavidade oral (11.140), esôfago (7.950), bexiga (7.200), laringe (6.360) e leucemias (5.540). Entre as mulheres, as maiores incidências serão de cânceres de mama (57.960), cólon e reto (17.620), colo do útero (16.340), pulmão (10.860), estômago (7.600), corpo do útero (6.950), ovário (6.150), glândula tireoide (5.870) e linfoma não-Hodgkin (5.030).

Está disponível para download a publicação Estimativa 2016 - Incidência de Câncer no Brasil, com informações consolidadas e desagregadas por regiões, estados e capitais.

Nós podemos. Eu posso




Fonte: http://www.inca.gov.br/wcm/dmdc/2016/index.asp
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Anemia não vira leucemia, você sabia?

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Dor de cabeça, irritabilidade, tontura, infecções em repetição, perda de produtividade, unhas quebradiças e queda de cabelo. Muitas vezes confundidos com estresse, os sintomas da anemia estão profundamente ligados à falta de oxigênio no organismo e devem ser tratados com urgência.
Segundo a médica hematologista e membro da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) Sara Saad, a doença é muito popular, mas pouco conhecida por grande parte da população. “Isso acontece porque a anemia pode ter causas diversas, que vão desde a genética até má alimentação e doenças graves como câncer”, comenta.
Ela explica que as classificações das anemias são definidas em função de sua origem. Existem anemias por falta de produção (mais comumente por falta de ferro ou vitamina B12), por perdas (sangramentos) e por destruição (quase sempre hereditárias).
Para esclarecer a população, a médica da ABHH comenta cinco dos principais mitos e verdades sobre a doença:
1) Anemia é sempre um sinal de má alimentação: mito. Existem outros fatores que podem levar à doença. Um exemplo é a anemia falciforme, condição hereditária em que o corpo produz um tipo diferente de hemoglobina que prejudica o transporte de oxigênio pelo sangue. Ainda assim, a má alimentação é a principal causa de anemia em crianças. Em adultos, ela raramente é causada por fatores alimentares, sendo, muitas vezes, sinal de inflamação, doença dos rins, infecção, câncer, gastrite ou sangramento.
2) Crianças e adultos anêmicos são proibidos de praticar esportes: mito. Muitas vezes falta disposição para o paciente se exercitar, justamente por causa dos sintomas da anemia. Ainda assim não há uma proibição médica geral. Tudo depende do grau de anemia, de como o coração do paciente está e da intensidade do exercício.
3) A diabetes pode causar anemia: verdade. Um dos possíveis problemas ocasionados pela diabetes é o comprometimento da função renal e aparecimento de um quadro de anemia.
4) Toda anemia tem origem genética: mito. Por mais que existam anemias hereditárias como a falciforme e a talassemia, nem sempre a causa é herdada. A maioria das anemias não é genética, mas adquirida. Alguns exemplos são as anemias por falta de ferro, por falta de vitamina B12 e por inflamação, entre outras.
5) Se não for tratada, a anemia evolui para leucemia: mito. Mesmo que não seja tratada adequadamente, não existe nenhum risco de a anemia evoluir para leucemia. Essa confusão acontece porque a anemia pode ser um dos sintomas de leucemia, não o contrário. Se não tratada, a anemia pode levar a problemas do coração, cansaço, indisposição e fraqueza.

FONTE: Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).
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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Casos clínicos e diagnósticos

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CASO 1: Homem de 37 anos de idade viajou para o Senegal por dois meses. Após seu retorno, queixou de fadiga, dor de cabeça e febre. Ele também afirmou que foi picado várias vezes por insetos. O teste de laboratório incluiu um esfregaço de sangue corado com Wright-Giemsa. Figuras A- D mostram o que foi observado no esfregaço no aumento 1000x.
Diagnóstico: não foi encontrado nenhum hemoparasita. As estruturas mostradas nas imagens são artefatos, plaquetas (degeneraçoes alongadas). As estruturas não tem as características morfológicas internas (um núcleo e cinetoplasto) encontrados em tripanossomas.


CASO 2: Um homem de 70 anos de idade, do meio-oeste dos Estados Unidos tinha queixas de febre e mal-estar geral com duração de cerca de uma semana. Ele foi internado em um hospital com evidência de processo hemolítico (urina escura e baixa hemoglobina). Ele havia sofrido uma esplenectomia, quando tinha 40 anos. Esfregaços de sangue foram preparados e corados com Giemsa. Figuras A e B mostram o que foi visto nos esfregaços corados e ampliados em1000x. Qual é o seu diagnóstico?
Diagnóstico: Este é um caso de babesiose causada por Babesia sp. Ausência de pigmento, que pode ser encontrada em espécies de Plasmodium.
Estruturas intracitoplasmáticas isoladas, ou dimétricas, trimétricas tetramétricas em cruz de malta, com formas alongadas de 1,5 a 2,5 μm, às vezes em forma de anel reconhecidos como piroplasmas, de acordo com CANNING et al.(1976).




CASO 3: Um paciente foi a um hospital com febre e trombocitopenia após a recente viagem ao Haiti. A pesquisa de hematozoarios foi solicitado pelo médico assistente. A figura mostra o que foi visto no esfregaço de sangue Wrights-Giemsa ; a imagem foi feita numa zona mais grossa do esfregaço e raras destas estruturas foram encontradas .
Diagnóstico: A estrutura mostrada neste caso era um artefato e se assemelha a um gametócitos do Plasmodium falciparum. Embora o tamanho esteja dentro do intervalo de gametócitos de P. falciparum, características morfológicas principais estavam ausentes.

A Figura abaixo mostra gametocito P. falciparum , com caracteristicas:
pigmento amarelo e / ou marrom, (setas pretas).
cromatina-coloração avermelhada (setas roxas).



CASO 4: Criança 9 anos com linfoma de Burkitt, medula óssea com 85% de linhagem linfoide neoplasica configurando com quadro de LLA-L3 / FAB.

                        Abaixo: Blasto LLA-L3 em sangue periferico. Criança 9 anos com linfoma de Burkitt.


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